Não
Não me culpe
Sou ato
Como raio
Explosivo
Incontido
Em desejos
Assinalei
Com explosões
Em nuvens
Trovejei
E levei
Águas a banhar
Seus campos
Planejei pastagens
Entre leitos
De rios brandos
Fui sereno
A cair
Calado
Em suas noites
Atenção
É o que merecem
As tempestades
Ou enxurradas
Que em desespero
Levam esperanças
De amar
O ar
E o mar
Avassalador
Foi o sol
A raiar
Solene
E tórrido
A devorar
As entranhas
Do que pudesse
Ter nos sonhos
Perfeição
Foi o tempo
Foi o vento
Trouxe fomento
Deu um novo
Alento
Lento
Como calmaria
A sufocar de paixão
Na imensidão do mar
Poder morrer
Ou amar.
(FlaVcast – 02.04.2012)
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