Dimensões ou só tentativas
De enxergar infinitas possibilidades
Que estão aí vivas na natureza
Mas que a mecanização da vida
Impede como turva água do rio
Poeta não é sonhador
Poeta é o visionário de imagens
Belas ou sombrias dores e amores
Ele vê cenas que as sabe possíveis
Passiveis das ilusões poetas sonham
Sim se entregam suicidas ao vazio
Um abismo que só os de coragem
Atiram-se por inteiro e caem rápido
Mas o poeta confessa o medo do fundo
E não sabe onde se esconder do mundo
Não chora recluso escorre em tintas
Lida entre a dor e o prazer da vida
Vacila sim entre olhares estarrecidos
É odiado por ousadia e atrevimento
E se amará... Não é essa a sua sina.
(FlaVcast – 13.04.2012)
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