E ainda perguntam
Do silêncio
Silêncio
Que me acomete
E como sabem
É o silêncio
Do não adianta
Do pra quê
Se falo aproximo
De tudo que possam
levar
Levam o que já foi
sagrado
Sangrado em areia
de praça de touros
Porque de valores
Sabem os outros
O que sei sempre
É bobagem
Se daqueles
Os importantes
Não sou procurado
Preocupado
Porque não o silêncio
se silenciam
Entrego-me perante
debochados poemas
de amores entrelaçados
Alguns cuspes sem saber
porque
Mas covardes não dão
mesmo as mãos
Atos dignos de notas
Mãos que merecem louvação
Não
As minhas não
Minha vida é autoral
Sentimental
Devo ser débil mental
E se querem saber
É só o que tenho
E o que sou
Então se querem
Silêncios terão.
(FlaVcast –17.04.2012)
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