Como pode sobreviver
Um ser à tentativa
De perder o inimaginável
Um sentimento que sessa
Do surgir da lua transbordante
Às taças refletidas dos raios de sol
Não sobrevive o astronauta
Perdido no vácuo determinado
Da atmosfera dos seus seios
Entrega-se ao infinito se há ar
Ou tal deslumbramento o arrebate
Às estrelas que nos são tão próximas
Desejosos asteroides circundantes
Cheias de brilhos e caudas sedutoras
Rasgam no horizonte feitas cometas
São olhos carentes de sonhos realizáveis
Os donos daquelas mãos a aponta-las
O desejo realizado durou segundos e passou.(FlaVcast – 14.04.2012)
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