Confesso todo aberto
Escancarado de lembranças
Degustativas dos sabores
Frugais eram aqueles beijos
De aromas renovados
Como se decantássemos
Por entre as reentrâncias
Mínimas dos lábios porções
Química mágica invadia-nos
Por entre arrepios as mãos
E dedos enroscados ao cabelo
Deixava o tempo de lado
Do braço do sofá oliva abraços
Amassos tão incontidos
Desmedidos aos poucos
Eram despidos dos tecidos
A pele aflorada escorria
Dos novos ângulos surgidos
Corpos aquecidos dos beijos
Amavam-se inconsequentes.
(FlaVcast – 13.04.2012)
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