sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Meu ofício amar


Meu ofício amar
A cor e as sutilezas
das gotas
a escorrerem
lânguidas

Ofício do olhar
Que busca no ângulo
o oposto sectário
do que chamo
normal

Sentir como ofício
Da pele tesa
mistura e leva
embriagada
à tara

Tocar por ofício
Em que perdido
entrego-me
desvendar de sutis
arrepios

Ofício palavra
Perdida poesia
apenas soprada
pousada de leve
em seu ouvido.

(FlavCast – 12.08.2011)

2 comentários:

Sopro Vida Sem Margens disse...

..oficio da poesia batendo asas no ar onde as margens do céu são infinitas para (a)mar...

Um beijinho Poeta

FlaVcasT disse...

Obrigado Ana... Seus comentários acabam por serem quase poemas em meu blog.

Beijo