terça-feira, 2 de agosto de 2011

Poema concreto


Vou fazer-te como poema
Literalmente escolher a dedo
A intensidade do toque
Também o peso das palavras

Ter em mente o caminho
No qual percorrer as frases
Do teu corpo ondulado e nu
Envolver-te o pensamento

Dizer do poeta pelo olhar
A rima perfeita do teu beijar
Do amor na volúpia dizer
Do meu desejo de criar prazer

Carregar-te hipnotizada de versos
Nos quais a maciez da tua pele escrevo
Imprimindo os ritmos dos movimentos
Para dentro do verdadeiro poema concreto.

(FlavCast – 03.08.2011)

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