sábado, 30 de abril de 2011

Seu colo


Dá-me seu colo
Para que deite
E em deleite solte
Meu corpo trêmulo

Cansado da guerra
Desvairada do viver
Que fere sem balas
E mata por palavras

Deixe que eu sinta
Inebriado seu cheiro
De mulher amada
Em pele aconchego

Se acaso sentires
Meus dedos em apertos
Deixe é só o homem
Que se faz presente

À parte menino
Assustado que é
O homem não deixa
Seus instintos ante você

Aceito o silêncio que peço
E quanto quero quebrá-lo
Em beijos termos momentos
Com respirar ávido te desejo

Entre o medo e o calor do seio
Te preciso mulher inteiro preciso
Do que me cabe de afeto ao peito
Te preciso inteira a mulher que és.

(FlavCast – 30.04.2011)

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