segunda-feira, 18 de abril de 2011

Que a arte descanse



Deixo solta
sobre a mesa
a arte
se for
a minha
a envelhecer
seus tons
sob a poeira
vender-me
não mais
em cor ou em tira
premissa de ser
livre de palpites
pintarei as musas
da imaginação
paisagens escusas
da iluminação
as paredes escuras
aposento hoje
o que chamo de arte
ao mundo
tao rico e verdadeiro
continurá e(a)spero
sem a minha ajuda
recluso os lapis
agora serão soltos
da minha loucura
de ser original
orbital e etecetera e tal
deixo legado
só telas desligadas
deixadas de lado.

(FlavCast - 16.04.2011)

Um comentário:

Blimunda disse...

Belissimo!!!

Vou (re)ler...e reler.

Um Beijinho
da
Blimunda