...Assoviava solto
Em tardes ensolaradas
De ti fiz o amor
O doce ápice
Que o desejo
Alcançou...
Pena que você matou
Poderia ser flor
Em apenas um traço
De beleza
Que lhe concede
A morenice
Cheirosa da pele
Mas o plano era matar
Jogar na loucura
Das nossas vidas
Profanas
Pedaços imaculados
Do prazer que em vício
Te leva
Mas mata as possibilidades
Enfadonho repaginar
De desculpas
Para não ser feliz
Porque se perfeito for
Odeia-me por obedecer
Seu desejo
Mata a própria cria
A parte em que és divina
Onde como ninguém
Sabe do seduzir
Ao jogo de luz
Tirar das sombras
O próprio prazer
Mata para continuar
Porque amar é fato
Que importa ser ilusório
Dialético é o conquistar
É poético delírio noturno
Um soturno exercitar
Se ainda é desejada
Quem será a próxima vítima?
(FlavCast – 19.04.2011)
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