Que medo é esse
que bate no rosto
ferido de amor
a sufocar meu ar
no mais arido
deserto da solidão
Que suor é que pende
do gelado extremo
do meu corpo vazio
mirado nas ilusões
que trouxe por anos
sob meus pés descalços
Que perda é essa de tênue
de contuduta nunca vista
por entre meus dedos
de coloridos pálidos
a tremer-me as mãos
enquanto rezo choro
Que posso saber ante
ao destino intempestivo
que me mói a nente
onde andam soturnos
pensamentos confusos
dos reflexos do seu ser.
FalvCast
14.12.2008
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