quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Que me resta saber

Que medo é esse

que bate no rosto

ferido de amor

a sufocar meu ar

no mais arido

deserto da solidão

Que suor é que pende

do gelado extremo

do meu corpo vazio

mirado nas ilusões

que trouxe por anos

sob meus pés descalços

Que perda é essa de tênue

de contuduta nunca vista

por entre meus dedos

de coloridos pálidos

a tremer-me as mãos

enquanto rezo choro

Que posso saber ante

ao destino intempestivo

que me mói a nente

onde andam soturnos

pensamentos confusos

dos reflexos do seu ser.

FalvCast

14.12.2008

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