sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O Sopro

Não tentarei mais entender

Quem não deseja entendimento

Não colocarei mais lamentos

Tão pouco... juramentos

Não dedicarei a esmo

Os mais quentes desejos

Que hoje doem o peito

Jogarei agora nas cores

O bom da vida repartida

Não virarei na fantasia

Serei a própria... Um Poirot

Mas sem mascaras

Dançarei no baile

Da menina dos seus olhos

Cativante vem você toda insinuante

Antes seria previsto ser distante

Não... não cairei... foi só tropeço

Daqueles que não se acredita

Balança-se... apoia-se

E ergue-se

Não... não cairei na vida

Sei das minhas medidas

O alvo já tem flecha a caminho

É questão de tempo

E passara como sopro

Que tocou-lhe o rosto

Não como beijo

Mas como amor

Que inflou o peito

Mas foi soprado.

FlaVcast

03.09.09

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