revoltadas posturas
cheias de amarguras
como pedaços de carnes
jogados no lixo das vaidades
escondidas por mascaras
refletidas de vazios estendidos
pelas ruas sonâmbulas figuras
isoladas em quereres solitários
momentos em que me perco
sem repostas na boca da língua
em que sento a observar
o céu da boca passar estrelas
por meus olhos não impedem
o rasgar dos conceitos que visto
oprimido desprezo escavado de terra
batida de morango com saquê
embebido de prazeres solitários
fresca a palidez dos meus ouvidos
espremidos ao lado da minha cabeça chata
que passa veloz pensamentos podres
as dores os sabores envelhecidos
de sol escarlate azul anil
a puta que te pariu fugiu
corrida da tua vida desesperada
avenida corro demente forçando meus dentes
raspando meu corpo contra a parede.
FlavCast
04.12.08
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