Incontinentes paralelos
Em derrocado vôo solo
Perdem as violetas blues
Destoados lampejos
Possíveis passíveis ecoam
Em elementos do ar
Ferem-se sem tocar-se
Incontinentes paralelos
Ricos seres livres de tudo
Presos em seus continentes
Introjetados tremores
Levantam aos poucos
As muralhas dos castelos
Precisam de proteção
Incontinentes paralelos
Como ouro e prata
Que se perguntam
Quem deseja ouro
E quem é prata
Grãos é o que temos
Lamentos e raiva
Incontinentes paralelos
Estereótipos convencionados
Ou procura desesperada
Será possível a tua guinada?
Não se perdem facetas de nada
De repente e de qualquer maneira
Seja a última e a primeira.
FlavCast
16.01.08
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