segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Deixe-me ler direito




Deixe-me ler direito
Ou ao menos...
Do meu jeito
O que te é poesia
O que te surge
Em noite fria

Deixa ouvir
Tuas rimas
Ler por trás
Dos teus tapumes
Seus vários perfumes

Vou lê-la malicioso
Entende-la o meio
Imaginar seus desfechos
Procurar seus arremedos

Achar-me sob os pedaços
Dos panos com que cobriu
Os rabiscos... Esquecidos
Seus mais desejados ângulos.

FlavCast
11.10.07

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