Sinto como frio de neve
A cortar-me a alma
Uma tristeza penetrante
Que me é distante
E não consigo lê-la
Parece vir por dentro
Das camadas de lã
Do coração fabricado
Do boneco de neve
E não consigo achá-lo
Busco através de imagens
Entender o não transbordar
Das emoções que deveriam
Sorrir-te a face umedecida
E não consigo atingi-la
Sangro lágrimas brilhantes
Que como ínfimos diamantes
Procuram cravar-te fundo
Uma minha marca pulsante
E não consigo assim distante.
FlavCast
22.01.08
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