Anna Pavlova em "The Dragonfly" (1914)
Seus
passos em direção aos meus
Que
já nem sei por onde andam
Ou
dançam angustiados na guia
Das
calçadas que você não pisa
Dialéticos
os caminhos da paixão
As
pistas em curvas e as retas
As
rezas as pressas suprimidas
Gente
direta atingida por flecha
Diabólicos
os cruzamentos surgidos
Sugeridos
perfeitos são os desejos
Aqueles
que veem ao nosso ângulo
Perplexas
vítimas atropeladas nuas
Difusos
apoios e pedras nos pés
Descalças
longilíneas elas saltitantes
As
pernas dizem o quanto aproxima
Que
piso a leva do andar ao amar
Quem
sabe não passe tão perto
Um
perfume que sinta ao fim do dia
Talvez
não fosse aquele arrepio
Teus
passos próximos dos meus lábios.
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