São
esses lampejos, os impossíveis
Talvez
em algum tempo já resolvidos
Estes
das certezas vorazes a mirá-los
Os
mais doces que trazem apaziguados
Dedos
entrelaçados e olhos enamorados
Ou
vestígios solenes das noites de amor
É
são esses vislumbres sem histórias
Sem
pressa de acontecer, silenciosos
Um
amor emaranhado que não pode viver
É
só bater a vista e ficamos aprisionados
Revisitados
como sonhos acorrentados
Lábios,
entorpecidos em beijos roubados.
(FlaVcast – 27.06.2012)
Nenhum comentário:
Postar um comentário