São doídos
Os meus versos
São de uma dor penetrante
Como se a distância
Ferisse
Minha alma
De maneira fatal
Porque no encontro
Amo o que vejo
E não tenho
A reverberação
Das batidas
Do meu
Coração
Não
Não consigo
Usar outras armas
Se já não posso
Mais ver o azul do céu
Para que aproximar-me
Da janela entreaberta?
O amor burro que sofro
Impede-me de andar
Mate-me ou cuide
Das minhas feridas
Nem sempre são justas
As decisões
Mas inevitáveis
As conclusões
São tantas determinações
A terem que conviver
Com um monte
De imperfeições
Levo amor comigo
Como um bandido
Arrependido do roubo
Entrego-me resoluto.
FlavCast
11.09.08
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