segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um monte de imperfeições

São doídos
Os meus versos
São de uma dor penetrante
Como se a distância
Ferisse
Minha alma
De maneira fatal

Porque no encontro
Amo o que vejo
E não tenho
A reverberação
Das batidas
Do meu
Coração

Não
Não consigo
Usar outras armas
Se já não posso
Mais ver o azul do céu
Para que aproximar-me
Da janela entreaberta?

O amor burro que sofro
Impede-me de andar
Mate-me ou cuide
Das minhas feridas

Nem sempre são justas
As decisões
Mas inevitáveis
As conclusões

São tantas determinações
A terem que conviver
Com um monte
De imperfeições

Levo amor comigo
Como um bandido
Arrependido do roubo
Entrego-me resoluto.

FlavCast
11.09.08

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