sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Teatro


Pena não haver o ridículo
Em cena de amor profano
Aquele que nos dilacera

Que não espera
O girar da esfera
Apenas atropela

Cenário limpo
Poucos elementos
Alguns objetos

Que não rasgam
Não marcam
Disfarçam

Pena não ouvir os versos
Não conseguir içá-la ao teto
Rodopiá-la nos sentimentos.


FlavCast
03.07.08

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