Blog de poesias de minha autoria com ilustrações de imagens recicladas e encontradas na internet em sua grande maioria. As imagens encontradas são transformadas em outras novas composições para que ilustrem cada uma das poesias.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Rasgos eqüidistantes
Desculpe se nem sempre consigo sorrir
Não tenho a arte de sorrir por devoção
Uso é um pouco da minha imaginação
Mas meu rosto estampa só indignação
São alguns momentos de suspensão
Onde a desilusão toma seu sentido
Um vazio de acreditar um tanto agudo
Sinto que fico mudo, ridículo desnudo
E na penumbra das noites mais escuras
A solidão fria dos momentos diurnos
Torna-se desespero constante, penetrante
Como navalha cortante, rasgos eqüidistantes
E no balanço de um soul distante
Me pego, balançando lentamente agnóstico
Entre a fé e a porralouquice dos medíocres
Sou tomado de tantas idiotices, mas não tolices.
FlavCast
30.08.08
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