sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Amigo


Perdoa meu amigo
Por eu ser tão ridículo
Não ter tão boa lembrança
Ser indigno às palavras
Ou digno de citações
Perdoa as lamentações

Sou tão simples em meus olhos
Eternamente mareados
Muitas vezes desnorteados
Algumas outras se vêem apenas
Olheiras das noites de amor

Mesmo assim perdoa
As vezes que a admiração
Passou dos limites tão tristes
E geraram tolices tão em riste
As vezes que tive inveja
De tua grande eloqüência

Meu corpo não é mais jovem
Olho a um espelho e vejo
Algo que é um e não sinto
Mas vejo outro por dentro
Um que é forte, mas chora.

FlavCast
02.05.08

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