Quanto se
descaminha até o passo que leva à frente a marcha da natureza
Ou quanto
se desama até o amar amanhecer como fruto solto em seiva
Que surge
sem saber-se que semente vingada germinara a tanto tempo
Bendito
seja o fruto que fora preservado na inocência da menina de olhares
Aos olhos
do homem que nem se era, errava-se tolo não fosse poeta
Ao tempo
foram risos marcados desperdícios de sentimentos alheios
Aprendizagens
de argumentos entre armamentos de guerras santas e quantas
Balas de
frutas vermelhas escorridas em lençóis rotos fugiam-se sedentas
Aos
desbotados de batons foram os lábios tortos devorados em aprendizados
Desencontros
tão paralelos que de graça hoje o sentido se acerca
Nas coisas
simples como setas, cupidos matreiros anteviram alvos certos
A
propósitos que dos desvios da vida qualificou-se destinos de janelas abertas
Fuga
deveria ter sido feita no final da nave central, ponto crucial de não estar
Era
aquele abraço que a coragem deveria tê-la tomado de seus panos brancos
Desventuras
juvenis a serem levadas ao azul do enluarado das noites quentes
Hoje
apresentam como gasturas sombreadas das copas dos manacás da serra
Recoloridos
são os brancos a alcançarem os rosas e roxos de tonalidades sutis
Amadurecer ao tempo que de
sentido se presta as flores aos deleites do amor.(por FlaVcast em 19.02.2014)
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