Eu que da
cidade venho
À procura
de ninhos em postes
Dos
pássaros os Manueis de Barros
E sei das
tristezas dos menininhos
Das
borboletas os casulos
Morro dos
medos não das mortes
Mas dos
como se dão os silêncios
Os
pretextos das noites
As faltas
das estrelas
Escondidas
nebulosas dos olhos
Das horas
que recolhe-se a linha
Dos pipas
que deixam de voar
Libertos no
céu menininhos e rabiolas
Deveriam
dar razantes em soleiras
Virem ao
solo somente às mãos
Dos pais a
colocarem no banho
Tamanho não
fosse medida
Menininhos
não deveriam crescer
Sem linhas
fortes enroladas em latas
Ou bolas de
gude guardadas nas mesmas
Dos medos
temo os menininhos tristes
Daqueles
que tento não deixa-los ver
Em mim que
trago feito bolas de sabão
a escapulir-me por entre
falas os sonhos.(por FlaVcast em 17.02.2014)
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