Em
que lugar paramos
Os
beijos
Descemos
ansiosos do bonde
A
retomarmos os passos
E
beijos
Onde
procuramos
Um
canto
Que
possamos ouvir suspiros
Sentir
os gostos
Desnudos
À
porta
Sobre
o vermelho do tapete
As
mãos e a lassidão contra parede
Entre
o zíper e a luz apagada
A
chave
O
ponto chega
Em
que as vestes saltam
A
vergonha caí aos pés da exaustão
Olhos
desmentem palavras
Desconexas
São
luzes que entram
Espreitas
por frestas
Sirenes
díspares afastam-se remitentes
Vozes
sem perceber calam-se
Aos
sonhos.
(FlaVcast – 04.07.2012)
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