A
lua
Nova
Azul
se fazia
Noite
e o barulho das ondas
A
lamber o casco
Ficara
ao cais do porto
Um
pedaço de olhar
Um
engasgo
Lábios
molhados
De
lágrimas
Reluzia
no mar
Em
pratas e brancos
Azuis
cobalto aveludados
Como
os lábios deixados no cais
Vermelhos
imprudentes ruges
Ela
passeando
No
céu brilha
Idílica
intrínseca sina
Solitária
senhora de si
Parada
já imperceptível é reza
E
a solidão da beleza da noite
É
companhia viva
Estrela
que gira
A
chamar lembranças perdidas
Embaladas nas ondas do mar.(FlaVcast – 25.07.2012)
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