Pintar o quarto de branco
Para deixa-lo de novo
Com todos os planos
Os cantos e entranhas
Deixar a casa leve
E a mala pesada
De santos encantos
Despudores comprimidos
E a cor de tabaco
Lavado da parede
Transformado em paz
Branca como nuvem
Esperava-se franca
Ou começar por onde
Tão inglórias podem ser
As batalhas perdidas
Aos pedaços espaços
De tão emaranhados
Como estilhaços uno
Do vaso ao ar foi
Aos cacos espalhar
Feito água surgida à pele
Que escorre no corpo
Surgida da face
Exposta ao sol
Enrijece feito tinta
A deixar pegadas
Que só a alma vê.
(FlaVcast –06.01.2012)
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