quarta-feira, 15 de junho de 2011

O amor no beijo


Comum aos dois os beijos
O que é comum aos dois
Os beijos...

Desperdiçados
Ao vento

Estes tremidos de desejos
... Suculentos...
perdidos no tempo

Os dois como bençãos
Surgem feito premissas

De inesperadas ondas
A escancarar o desejo
... Incondito...

de demonstrar em ato
a felicidade de te amar.

(FlaVcast – 14.06.2011)

2 comentários:

Sopro Vida Sem Margens disse...

....não fosse o beijo o tormento
que nos faz subir ao palco
queimando-nos o sangue
na extrema-unção
daquele preciso momento
em que o pensamento
é esse alimento
que nos rola na boca (mal)querida
no crepitar dos nossos lábios
que anseiam delirantes
o sabor do gosto
(en)rolado na luz dos nossos olhos
na perpetua saudade do segundo…

Um beijinho
da
Assiria

Anônimo disse...

O beijo sempre quer beijar, mais, prolongar a eternidade, adiar a morte e morrer de tanto esquecer.