quarta-feira, 1 de junho de 2011

A deusa e o rio


O que sabes deusa
Da minha sorte muda

Se colocas plácida
Entre as sombras
Próxima ao rio bravo

Esse abranda-se
Perante suas belezas

Cativado porém temeroso
Ele não sabe ao certo
Se é digno do seu corpo
Banhar à luz da tarde quente

Consorte de águas claras
Deseja refletir seus sorrisos
Nas noites claras de luar

Quisera o rio em águas idas
Já ter banhado seu corpo
Abençoado saberia revelado
Todo o seu passado

Valeria assim as margens
Corridas em toda sua tragetória.


(FlaVcast – 01.06.2011)

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