Escolhestes as tuas estradas
As mãos de quem apertar
Os tapetes onde pisar
A pessoa a te amar
Houve uma fração de segundos
Branda bifurcação em que viu
O caminho verter em lágrimas
Decidiu teus sonhos voar
Coube a resignação da dor
O silêncio das noites escuras
O dormir sem ter o que sonhar
As flores desperdiçadas murchar
Te sorriem constelações e sorte
Onde o menino de short correrá
Os amores quem sabe encontrarás
Porém lançada a fagulha sabe-se lá
Da parte deixada para trás acontece
Quiçá ler em versos poderás amanhã
Nem se sabe ao certo o que morrerá
Como o todo de uma parte que foi
Das dores do coração descubro-me
Faço em verso bolero vermelho em cor
O que me faz possesso é o incauto ego
Que delacera não há espera e desespera.
2 comentários:
Lindo poema amigo, um passado que não volta, um caminho a escolher...
Olá Karinne.
Não sei porque mas não é surpresa vc ter aparecido hoje.
O que tenho a dizer é que o melhor é escrever e transformar dor em arte e arte em amor.
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