quinta-feira, 9 de junho de 2011

Escolhestes as tuas estradas


Escolhestes as tuas estradas
As mãos de quem apertar
Os tapetes onde pisar
A pessoa a te amar

Houve uma fração de segundos
Branda bifurcação em que viu
O caminho verter em lágrimas
Decidiu teus sonhos voar

Coube a resignação da dor
O silêncio das noites escuras
O dormir sem ter o que sonhar
As flores desperdiçadas murchar

Te sorriem constelações e sorte
Onde o menino de short correrá
Os amores quem sabe encontrarás
Porém lançada a fagulha sabe-se lá

Da parte deixada para trás acontece
Quiçá ler em versos poderás amanhã
Nem se sabe ao certo o que morrerá
Como o todo de uma parte que foi

Das dores do coração descubro-me
Faço em verso bolero vermelho em cor
O que me faz possesso é o incauto ego
Que delacera não há espera e desespera.

(FlaVcast – 09.06.2011)

2 comentários:

Eliza Gregio disse...

Lindo poema amigo, um passado que não volta, um caminho a escolher...

FlaVcasT disse...

Olá Karinne.
Não sei porque mas não é surpresa vc ter aparecido hoje.

O que tenho a dizer é que o melhor é escrever e transformar dor em arte e arte em amor.