Balas de goma
Em letras de forma
Delicados jogados
Em chão de paçoca
Deliciosas palavras
Desejadas pelos olhos
Gulosos por doces
Sentimentos melados
O poema comestível
Seria o bolo gigante
Do conto de fadas
E nós Joãos e Marias
A devorar em suspiros
Paixões magentas
Amores em caldas quentes
A derreter os frios sorvetes
Engolir muita harmonia
Empanturrar da doçura
Das loucas frases de amor
Descobertos suspiros coloridos
Lambuzar o rosto dos gostos
Dos amores que já degustamos
Saciar de sílabas as alegrias
Rodopiar enfim em um sonho...
de valsa.
(FlavCast – 28.03.2011)
5 comentários:
Adorei. :)
Nunca é demais se empanturrar de doçuras; seu poema é uma orgia de "candice" e paixão...Adorei.
Leila
Obrigado pelos comentários sempre bem vindos e necessários! :)
Flávio...
belíssimo seu SONHO DE VALSA!
Adorei! :)
Perfetamente doce!
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