quinta-feira, 10 de março de 2011

Tempo




Tempo
Se te penso
Eu em tua linha
Ando a reverte

Nas andanças
Sorrisos mortos
Reverberam dobras
De estradas intactas

E quantos aos contos
Benditos sejam os pontos
Das estrelas mais claras
Às jóias mais raras

Tempo
Que já não sei
Se o tenho
Ou se me leva a tempos

Sei o tempo
Do que sou e quero ser
Não sei da vida como todo
Mas encontro o todo a ser

Tempo que te passa em si
Não me compete discutir
E sim vivenciar cada instante
Seu tênue passar como vento.

(FlavCast – 10.03.2011)

Nenhum comentário: