Toca novamente
No vazio do peito
Aquela sensação
Surda de solidão
Pingo
a pingo
Chove no silêncio
Da tarde já lida
A lavar o que foi
Esquecer a sobra
Pingo
a pingo
O céu se fecha
Sem entender
Nem o porque
Apenas fecha
Pingo
a pingo
Acinzentam azuis
Empalidecem rosas
Esquivam-se estrelas
Risos só ao longe
Pingo
a pingo
Passos são perdidos
Pedidos desfeitos
Defeitos acumulam
O máximo é passado
Pingo
a pingo
Voltam às nuvens
Os iluminados seres
Dos últimos sonhos
E foram sem me levar
Pingo
a pingo
Renda-se à enxurrada
Do sentir passageiro
Lembro chuva passa
E a enxurrada seca.
(FlavCast – 16.02.2011)
2 comentários:
Flacast meu amigo querido, su fã de suas liras!
Parabéns pelo blog!
sou sua mais nova seguidora.rs
beijodamarisa
Marisa...
É uma honra uma poeta do seu nível ser minha fã e seguidora.
Obrigado
Beijo amiga.
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