terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sociedade dos artistas mortos

Tentaram subtrair os sonhos
Como se fossem faces degeneradas
De seres errante perdidos no meio de diamantes

Tentaram fazer com que acreditasse nos erros
Que não eram nem de perto parecidos às crendices
Dos ambulantes de prazeres mesquinhos

Tentaram acreditar que seus pontos de vistas
Fossem corretos como a noite que precede o dia
Como se fossem profetas loucos do porvir

Tentaram esconder suas tristezas sombrias
Pintando seus rostos de uma infeliz alegria
Como se nada vazasse por baixo de suas asas

Tentaram sugar energias daqueles que sentam à guia
A chorar para aliviar as dores e poder continuar suas vidas
Como se suas vidas estivessem erradas perto de tanta fantasia

Tentaram refugiar-se em seus guetos mesquinhos
Como se privilegiados fosse a nata da modernidade
A relacionarem-se em códigos de grande valia

Tentaram esquivar-se da pobreza do mundo
Como se o simples toque no muro sujo
Desmanchasse seus castelos de hipocrisia.

(FlavCast - 15.09.2010)

Nenhum comentário: