terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carne de piranha

Chocado
Sabe corpo
Amarrotado
Quebrado
Nas juntas
Torcidas
As entranhas
Carne de piranha

Jogado

Pra ser devorado

Os ombros
Um peso danado
Os pés sentem
O peso perde
Caminhos

Deu um silêncio
De mim
Agora

Tem hora
Que não sei
Se agora

Mas que dá vontade
De nem ter mais vontades
Apenas guardar algumas
Saudades...

(FlavCast – 07.12.2010)

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