terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Poesia em branco

Não sei do caminho
Do futuro ainda menos
Nem das novas marés
Sei que me foges

Dos pés sujos
Foge aos olhos o caminho
Cisma em mudar-se
Faz curvas erradas

Como ter futuro
Se o presente foge
De um passado
Que puxa pelas pernas

Como se o amor
Em dor não valesse
A dedicação
À poesia em branco.

(FlavCast – 08.11.2010)

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