Agradeço a palavra
Quando não dita
Silenciosamente
Quando brota bendita
Do seu corpo ela grita
Nem sei se em verso
Ou em açucarada rima
Meu sentimento imagina
Há uma liga
Talvez energia
Quem sabe alegria
Um perceber
Que seu amanhecer risonho
Transforma em poesia
Tudo aquilo que não via
Do movimento sutil
Ao olhar vazio
À dor que pariu
Ao amor que fugiu
Avança-me calada
Atingi-me sem nada
Nem mesmo a fala.
(FlavCast – 12.11.2010)
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