quarta-feira, 17 de julho de 2013

A dobra do tempo


Sobra-me tempo
Ao que invento
E crio em versos
Tolos

Tormentos 
Dentro de tolerâncias
As ânsias das distâncias
As rotas não neuróticas

Enquanto amo liberto
Cruzo a rota dos olhares
Seus entre mares
E pequenos detalhes

Onde invento mundos
De jardins e mar
Um (a)mar 
Azul desconhecido

Estendo telas ao chão
E pinto um céu de rosas
Assim não dobro o tempo
Invento-o inteiro em mim.

(por FlaVcast em 18.07.2013)

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