É
aqui que refugio meu barco
Frente
ao horizonte desço âncora
Lenta
porque não há tempo
Porque
invento o por do sol
Pensamentos
passam feito raios
Iluminados
de emoções
Clarões
impregnados de sol
Mote
de sentimentos suportes
É
nela embarcado em mar calmo
E
releio cenas do navegar
Em
mar bravo não se pensa
Sente-se
Enseada
refúgio de refazer a rede
Afiar
anzóis cercado de perfumes
Sereias
em seus cantos invadem-me
A
solidão que apraz momentos
Não
há o que explicar
É
foro intimo o som que corria
Entre
a rua e a lua no instante
Amo
e nem sei por que sorrio
É
no mar de dentro à noite
Que
escondo tesouros
Acendo
velas
E
parto em sonhos.
(FlaVcast – 06.08.2012)
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