Qual
O seu tamanho
Que não alcanço?
Que me faz doer
Como partes
De iceberg
Que quebra
Em pedaços
Das mais frias
Dores
Degelos
De infindáveis rios
Em busca de mar
Bloco
Desgarrado carrego
Ao mar culpas
E vou sumindo
Aos poucos
Sem ser notado
Vencido
Várias vezes
Mas não derrotado
Sigo em mar aberto
És tempestade
Filho da mãe terra
Tem como pai o vento
A força
Que te leva
É natural
É grande em tudo
Que temo o tempo
E não abraçá-lo.
(FlaVcast – 07.02.2012)
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