Lunetas em espirais miram fumegantes
Cadernos com folhas de transparentes vegetais
Sobrepostas às linhas lidas por ângulos diferenciais
Dizem solenes verdades gotejadas onde não sabemos mais
Viriam das regras cartesianas das mulheres mais levianas
Ou quem sabe quitutes alvoroçadas feito riscos rápidos no céu
Tinge de rubro o peito rasgado nas dúvidas perde-se o desafio
Matemático alinhavar de planetas tão soltos vagam mágoas
São riscos só entendidos no centro do peito a escorrer fluidos
Não contidos mostram-se então entre sutilezas e deslizes
Matizes com gosto de vida da tinta que colore os sonhos
A que serem cumplices em conjunções sem razões.
(FlaVcast – 23.02.2012)
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