Gosto quando vens
Tomada de volúpia
Marcar seus passos
Em minha captura
Vem com o olhar fixo
De quem não perderá
Preso, dou-me tomado
O corpo você desnuda
É entre essa penumbra
E o brilho do seu olhar
Que a tez da sua pele
Devora meus sentidos
Os seus saciados fluidos
Inebriam agora o ar e o leito
Onde os raios de sol aquecem
Meu refletido corpo abandonado
Gosto quando seu olhar se vai
Em malicioso desdém depois de farta
Recolhe-se calada, aninhada felina
Cerca a presa, deseja nova investida.
(FlavCast – KmS - 22.07.2011)
Um comentário:
Muito bom, meu amigo!
Parabéns
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