terça-feira, 12 de novembro de 2013

Soneto do pedido ao universo



Como pode do universo
Renunciar às azuis ondas
Às reversas cenas surgidas
Partes de amor em dorso

Poderiam explodir gérberas
Versar em linhas o processo
Passar a inundar primaveras
E amar seja provocar acesso

Da poeira os ventos somados
Aos céus nunca pedir nomes
Saber dos desejos sonhados

Ao tempo deixe-o ali disperso
Que seja de luz o dito reflexo
Venha em vislumbre no verso.

(por FlaVcast em 11.11.2013)

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