quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Ervas daninha




A quantos me pertenço
Em meu canto interno
Onde no ângulo reto
Encaro o inferno

Nos eus me percebo
Em alguns me detenho
Noutros não há encontro
Que desfechos farei

Sou d’Eus de mim
Destas tantas formas
Tortas de sofrer
D’mim sou os mesmos

D’instantes
Distantes
Extenuantes
Deles amantes

A quem o que devo
Esconder das verdades
Que nem sei ter de mim
Uma gota de mercúrio caída

Nem em lágrimas
Às vezes escorrem dores
Nas tintas as letras e linhas
Tão minhas ervas daninha.

(FlaVcast - 04.10.2012)

2 comentários:

SUSIE HERVATIN disse...

O que é, afinal, uma erva daninha senão uma planta da qual ainda se não descobriram as virtudes? :)
Parabéns pelo Lindo trabalho e tão agradável espaço. bj

FlaVcasT disse...

Querida, sempre carinhosa e eu ausente... rs
Obrigado de coração pelo comentário.

Beijo