quarta-feira, 23 de maio de 2012

Próximo às parreiras de uva


Mas amor
Não mais te espero
Já tenho corpo marcado
Das tuas procuras

Eterna
É a busca que move
O céu por desencontros
Das juras de amor vencidas

Não

Há de ser conjuntura
Motivos de andar próximos
Desconhecidos reencontros
A passar apressados ao lado

Mas sabe amor
Ainda te quero acontecido
Próximo às parreiras de uva
Beijar embevecido e rubro

Chorar talvez a disfarçar
O desejo da entrega
Profana que seja
Mas sabe-la compartilhada.

(FlaVcast – 24.05.2012)

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