Mas
que flor é você
Que
exala noites de amor
Em
brilhos de relva fresca
E
nem sentes resfriar a pele
Devora
feita dos pelos da onça
Mas
derrete-se em cálidas gotas
Servidas
à língua em pétalas
Sua
tez é maciada como a fala
Perfuma
a exalar despudores
Vermelhos
dorsos encorpados
Escancara
inusitados olhares
Rosas
femininos desprendem
A
volúpia assumida da fêmea
Que
do cio se veste generosa
Cerca
e devora destemida e crua
Fecha-se
em buquê durante o dia.
(FlaVcast – 22.05.2012)
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