Não
vejo o céu
Mas
a lua cresce
E
não a preciso
Nesse
momento
Barométrico
O
ar me escapa
Como
escamas
Largadas
de carpas
Ou
pedras
Lavadas
de rios
A
não ter destinos
E
de repente decoram
Os
caminhos
Aparecem
exauridos
Das
estradas cruas
Em
entrelaçadas ruas
Momentos
silenciosos
Em
que encasulado
Em
novelo de lã
Deito
as expectativas
De
um voo solitário
Pendurado
em coifa
Sob
a luz da lua
Resta
lentamente
Amadurecer
as asas
O
vento sofra frio
Anunciando
o inverno
E
muitas noites virão
Até
primavera aquecer
Daquilo
que passa
E
não podemos parar
Aprender
a cada dia
A amar a vida.(FlaVcast –07.05.2012)
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