Blog de poesias de minha autoria com ilustrações de imagens recicladas e encontradas na internet em sua grande maioria. As imagens encontradas são transformadas em outras novas composições para que ilustrem cada uma das poesias.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Próximo às parreiras de uva
Mas
amor
Não
mais te espero
Já
tenho corpo marcado
Das
tuas procuras
Eterna
É
a busca que move
O
céu por desencontros
Das
juras de amor vencidas
Não
Há
de ser conjuntura
Motivos
de andar próximos
Desconhecidos
reencontros
A
passar apressados ao lado
Mas
sabe amor
Ainda
te quero acontecido
Próximo
às parreiras de uva
Beijar
embevecido e rubro
Chorar
talvez a disfarçar
O
desejo da entrega
Profana
que seja
Mas sabe-la compartilhada.(FlaVcast – 24.05.2012)
segunda-feira, 21 de maio de 2012
A flor da noite
Mas
que flor é você
Que
exala noites de amor
Em
brilhos de relva fresca
E
nem sentes resfriar a pele
Devora
feita dos pelos da onça
Mas
derrete-se em cálidas gotas
Servidas
à língua em pétalas
Sua
tez é maciada como a fala
Perfuma
a exalar despudores
Vermelhos
dorsos encorpados
Escancara
inusitados olhares
Rosas
femininos desprendem
A
volúpia assumida da fêmea
Que
do cio se veste generosa
Cerca
e devora destemida e crua
Fecha-se
em buquê durante o dia.
(FlaVcast – 22.05.2012)
domingo, 20 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Pássaro preto
Explica
Ao
menos num olhar
O
que a fez voar
Desconfiada
fugiu
Feito
pássaro
Ou
sonho
Em
despertar repentino
Posou
nas árvores
Ao
longe
E
hoje sobrevoa
A
olhar do alto
Meu
caminhar segue
Meus
pensamentos
Ouve
Das
lágrimas caídas
Vens
beber
Antes
de secarem
Explica
Ao
menos num canto
Encherás
a minha tarde
De
tua beleza negra.
(FlaVcast – 16.05.2012)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
Conforme não vejo
Não
vejo o céu
Mas
a lua cresce
E
não a preciso
Nesse
momento
Barométrico
O
ar me escapa
Como
escamas
Largadas
de carpas
Ou
pedras
Lavadas
de rios
A
não ter destinos
E
de repente decoram
Os
caminhos
Aparecem
exauridos
Das
estradas cruas
Em
entrelaçadas ruas
Momentos
silenciosos
Em
que encasulado
Em
novelo de lã
Deito
as expectativas
De
um voo solitário
Pendurado
em coifa
Sob
a luz da lua
Resta
lentamente
Amadurecer
as asas
O
vento sofra frio
Anunciando
o inverno
E
muitas noites virão
Até
primavera aquecer
Daquilo
que passa
E
não podemos parar
Aprender
a cada dia
A amar a vida.(FlaVcast –07.05.2012)
terça-feira, 1 de maio de 2012
O
primeiro momento
A
impressão
O
ser tomado
Os
cuidados
O
encontro
Um
tesouro
A
ser guardado no peito
A
ser apreciado
Sem
toques profanos
Dos
incautos cavaleiros
Os
errantes
Não
pode os impuros
Aproximar-se
Venerar
é o mítico modo de amar
Mas
divina
É
toda em possibilidades
E
de amar
Faz
a arte em viver
Una
em todas
Estrelas
brilham
Negar em altivez fez parte
da diva.(FlaVcast 01.05.2012)
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