Fala
de qualquer modo
Fala
que essa cria é sua
Essa
coisa que me invade
Aprisiona
feita masmorra
Quente
úmida e delirante
Desfaz
a fleuma do desejo
Inundando
todo meu mundo
Prisioneira
nua dos sonhos
Sirvo
falas sedutoras sente
O
fino toque brilhante fio
Escorre
a denunciar o medo
Entregar-me
fêmea à morte
Porque
cerca de muralha
O
seio doce me toma cruel
De
onde luz passam nuvens
Ou
a dor do meu amor doado
Toma-me
em silêncio invade
Das
marcas gotas escorrem
De
um suor apaixonado ar
Que
falta ao beijo delirante
Fala
que criou esse demônio
Que
ocupa-me as entranhas
Fala
que comprou meus olhos
Entrego-me
à loucura que sinto.(FlaVcast – 25.10.2011)
Nenhum comentário:
Postar um comentário